sexta-feira, 23 de maio de 2014


fadada de roda, quando. fadada a falácia, por hora. já não via botos cor de rosa pela janela como via, antes [e a espécie é politípica com três subespécies reconhecidas] já não via expurgos, nem esporros, nem esparrelas, nem outras tantas. já não via melancolia, esporos, ou justificativa do chumbo em aquarela. era outro: mais um cetáceo de semente; ouro queimando em cachimbo com dimorfismo evidente. mas sua estrela (ela) heterodonte, e o número de dentes era dependente da turbidez da égua. sua esteira tão estreita, a míngua, uma turbidez de cipó em lingua-lângua... e do mundo ouvia, novamente, o silêncio e as caricaturas de clorela... porque, geralmente, o hábito é solitário para aquela que não nasce das costelas.
então, veja meu amor, a migração dos cardumes e o ciclo anual das águas... com seu ouvido-esquerdo

Adriana Zapparoli

Nenhum comentário: