sexta-feira, 2 de maio de 2014

LANCINHAS


É na hora mais morna,
Que se desfazem os sonhos...
Mas, aonde me abrigo,
Não distingo quem somos.
Profundezas da noite entre abismos que profano,
Com luzes que desnudam um paraíso
Que me colore a pele.
Perco o sentido de meus valores,
Percorrendo o interior de outro Ser.
E, como ser noite e me esconder,
Se mesmo o rio que se esconde tranqüilo,
Devora-me em desejos de banhar-me o corpo?
Apago as luzes.

Renego o poder do dia.

(    (A.   Gomes)

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