quarta-feira, 7 de maio de 2014

para que as flores boiem

água é um elemento de passagem de um mundo concreto para o mundo fluido. não penso em imagens, nem em palavras. palavras não me despertam a imaginação. não sei porque escrevo, nem para quem (é só para mim). a poesia é uma espécie de desespero, ter que se livrar de palavras quando não podem mais ser contidas. é por isso que amo o silêncio. guardar palavras até que não haja saída a não ser explodirem as sementes dentro do botão.

Marilia Kubota

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