Detesto que me perguntem como vou
Vou como melhor me convém
Por onde possa ir só, em silêncio, bem
E só quando eu quiser notem onde estou
Não gosto que perguntem como sinto
Sinto-me sozinha em terra estranha
Sinto tudo o que em minha alma contenha
E ainda as sensações do mundo pressinto
Quem sou eu? Sequer ousem perguntar
Sou labirinto de perguntas; as respostas
São o motivo desse meu solitário vagar
Não me perturbem. Desejo contemplar
Até saber do que estas amarras são compostas
E de que maneira poderei me libertar
Iriene Borges
Adorei, obrigada por compartilhar seu talento.
ResponderExcluirA incrível e incansável busca da liberdade, sempre questionada por quem livre não é.
ResponderExcluirConcordo com você e grito em uníssono.
Pessoas comuns ..., não perguntem nada, apenas aprendam com os exemplos dados pelos poetas.
Grande Beijo, Enorme poetisa.
Olinto
Seja bem vinda poetisa !
ResponderExcluir