Ódio é fogo que arde sem doer
É ferida aberta que se sente
É um arrependimento descontente
É dor que mata aos poucos sem morrer
É uma recusa ao bem querer
É solitário andar dentro da gente
É nunca saciar-se de estar doente
É cuidar que se perde, pois se quer perder
É querer fingir-se estar a vontade
É servir a medalha ao perdedor
É ter motivos para matar a lealdade
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos tal maldade
Se tão contrário a si é o mesmo rancor?
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