Nós não somos copistas de letras fósseis
somos aedos urbanos da viva veia
da alma do fazer poético
somos sombras dos vícios e virtudes
do mundano caminhar
as vicissitudes não nos vitimam
trôpegos gauches gaudérios
seguimos assassinando certezas
assim é a sina severa de nossa lida
de condenados a viver entre as tempestades do Hades
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
terça-feira, 25 de setembro de 2007
O Emudecido
Assistindo o emudecer penoso dos dias,
procurando crer e descrendo de tudo
saio a percorrer o enlêvo do chão
este chão movediço e trêdo;
leio anátemas que vão da pedra ao néctar,
é a humanidade a sangrar páramos
onde a besta jacta a crua passa
levando em bocas vadias
o olhar de cacto peçonhento e rudo.
Rolam crânios de aço
e transformam-se os ideais em armaduras
para o emudecido e incurso vão,
que anuncia em risonho ranger
deste arado caos o hosana do porvir.
-Ó vozes glorifiquem o pesadêlo!
Tullio Stefano
( Ctba-Pr,16/05/05)
P.S Este poema foi o segundo poema que escrevi nesta minha aventura ofídica,foi o título e o espírito da poesia inspirados no poema Aos Emudecidos (An die Verstummend)de Georg Trakl,
que tanto me marcou o inicio de minha navegação no tempestivo oceano da poética.
Grande Abraço
Bucólica foto,bucólica paisagem,bucólico poeta,
Bucólico o mundo que em foto,bucólico se torna,
Poeta vê a beleza porque o bucólico não o afeta,
Bucólica paisagem,ao coração do poeta,adorna.
Dedicado a você que é meu bucólico amigo,
Que como Pastor, cuida do bucólico poema,
Pois a bela poesia faz boa morada contigo,
Oferece a teus amigos tua presença serena.
Olinto A Simões
23/09/07
Bucólico o mundo que em foto,bucólico se torna,
Poeta vê a beleza porque o bucólico não o afeta,
Bucólica paisagem,ao coração do poeta,adorna.
Dedicado a você que é meu bucólico amigo,
Que como Pastor, cuida do bucólico poema,
Pois a bela poesia faz boa morada contigo,
Oferece a teus amigos tua presença serena.
Olinto A Simões
23/09/07
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
Epifania
deus criou o mundo em seis dias
no sétimo,
o homem criou deus.
talvez ele exista
a qualquer momento, nesse agora
talvez,adeus,
morra nossa única morte.
Rodrigo madeira
Sol sem pálpebras.p24
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