quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Refletindo Silêncio
Para longe de mim
Equilibrando-me
sobre o fio esticado
entre sonho e juízo
prestes a estatelar-me
na rudeza dos fatos
prestes a alçar vôo
rumo a pouso impreciso
Para longe de mim
A ressonância da tua voz
provoca tremores
muda o curso da libido
no murmúrio raso
do discurso fluido
que escorre
para minhas profundezas
Para longe de mim
Que a figura
debruçada na janela irreal
seja a imagem colhida
pela menina em meus olhos
a ostentar indiferença
Estrela longínqua
refletindo silêncio
no mar
Iriene Borges
Equilibrando-me
sobre o fio esticado
entre sonho e juízo
prestes a estatelar-me
na rudeza dos fatos
prestes a alçar vôo
rumo a pouso impreciso
Para longe de mim
A ressonância da tua voz
provoca tremores
muda o curso da libido
no murmúrio raso
do discurso fluido
que escorre
para minhas profundezas
Para longe de mim
Que a figura
debruçada na janela irreal
seja a imagem colhida
pela menina em meus olhos
a ostentar indiferença
Estrela longínqua
refletindo silêncio
no mar
Iriene Borges
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Cortei a corda.Botei minha Verdade no papel
Cortei a corda. Botei minha Verdade no papel.
Quando nasce como todas, qualquer pessoa,
Vem ligada a alguém, para ter cortado o cordão,
Deveria na seqüência privilegiada, sentir-se livre,
Para a nada ou coisa alguma, nunca mais se prender.
Mas há uma voz muda que na consciência ecoa,
Fazendo que em grupo seja ouvido o bordão,
"Sem direito a vida, a liberdade se prive",
E em tempo de vivência, aprisione o Ser.
Existem pessoas que inventam umbigos outros,
E se dão a enfrentamentos que nada trazem,
Espelham-se em imagens que pensam tê-las,
Sentindo o frio ..., delicioso, e sem ler as entrelinhas.
Pensam prazeres, mas vivem ilusão atroz,
Assim seguem ..., e para mudar nada fazem,
E ao invés de alçarem-se livre, às estrelas,
Rumo ao chão, sentem-se pequenininhas.
Pois o ser que quando se sabe livre ..., voa,
Só fica preso pelo humano, como marionetes,
Amarradas sem vida, mas com movimentos,
E quando volta a lida, é para o mundo caduco.
Pois aquele grito mudo, no ouvido ainda ecoa,
E ficam as pessoas secas de lágrimas como se inertes,
Em medos e máscaras que não mostram sentimentos,
Ajudando o semelhante, a permanecer maluco.
Assim essas pessoas mantenhem-se a nada incorporadas,
Pensam-se almas unidas no fundo dos abismos,
Excluem-se depois de cada coisa que foi usada,
E permanecem assim para sempre, gêmeas do nada.
Corte a corda ..., e ponha a sua verdade no papel.
Olinto A Simões
Quando nasce como todas, qualquer pessoa,
Vem ligada a alguém, para ter cortado o cordão,
Deveria na seqüência privilegiada, sentir-se livre,
Para a nada ou coisa alguma, nunca mais se prender.
Mas há uma voz muda que na consciência ecoa,
Fazendo que em grupo seja ouvido o bordão,
"Sem direito a vida, a liberdade se prive",
E em tempo de vivência, aprisione o Ser.
Existem pessoas que inventam umbigos outros,
E se dão a enfrentamentos que nada trazem,
Espelham-se em imagens que pensam tê-las,
Sentindo o frio ..., delicioso, e sem ler as entrelinhas.
Pensam prazeres, mas vivem ilusão atroz,
Assim seguem ..., e para mudar nada fazem,
E ao invés de alçarem-se livre, às estrelas,
Rumo ao chão, sentem-se pequenininhas.
Pois o ser que quando se sabe livre ..., voa,
Só fica preso pelo humano, como marionetes,
Amarradas sem vida, mas com movimentos,
E quando volta a lida, é para o mundo caduco.
Pois aquele grito mudo, no ouvido ainda ecoa,
E ficam as pessoas secas de lágrimas como se inertes,
Em medos e máscaras que não mostram sentimentos,
Ajudando o semelhante, a permanecer maluco.
Assim essas pessoas mantenhem-se a nada incorporadas,
Pensam-se almas unidas no fundo dos abismos,
Excluem-se depois de cada coisa que foi usada,
E permanecem assim para sempre, gêmeas do nada.
Corte a corda ..., e ponha a sua verdade no papel.
Olinto A Simões
Rapel
Enfrentamento
perante um espelho
sem entrelinhas.
Cordinhas daqui e dali
prendem sua vida
que pende rumo ao chão.
Perder-se em sensações
sem olhar para um
mundo caduco
que não sobe,nem desce.
Não chove, nem molha.
Seco de lágrimas,
seco de sentimentos
cheio de receios e dedos.
Máscaras que não saem jamais
incorporadas às almas
gêmeas de nada.
Deisi Perin
perante um espelho
sem entrelinhas.
Cordinhas daqui e dali
prendem sua vida
que pende rumo ao chão.
Perder-se em sensações
sem olhar para um
mundo caduco
que não sobe,nem desce.
Não chove, nem molha.
Seco de lágrimas,
seco de sentimentos
cheio de receios e dedos.
Máscaras que não saem jamais
incorporadas às almas
gêmeas de nada.
Deisi Perin
À Luz de Velas
Universo de espuma.
Água fresca
banho e limpeza.
Roupas jogadas
úmidas de suor.
Taças de vinho tinto
xícaras de café.
Sobras do jantar
à luz de velas.
Pilhas de pratos e panelas
limpeza e arrumação.
Quem dera um
jantar romântico.
Mas
apenas
faltou luz.
Deisi Perin
Água fresca
banho e limpeza.
Roupas jogadas
úmidas de suor.
Taças de vinho tinto
xícaras de café.
Sobras do jantar
à luz de velas.
Pilhas de pratos e panelas
limpeza e arrumação.
Quem dera um
jantar romântico.
Mas
apenas
faltou luz.
Deisi Perin
Agricultura
Arei sulquei
Cavei adubei.
A semente era eu
Plantada no tempo.
Cortei as raízes,
Nasceram asas.
Mas ainda
não aprendi
a voar.
Deisi Perin
Cavei adubei.
A semente era eu
Plantada no tempo.
Cortei as raízes,
Nasceram asas.
Mas ainda
não aprendi
a voar.
Deisi Perin
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Síndrome do Desencantamento
"...que agora que eu tô nessa situação eu sei, o único amor que existe é o amor de mãe"
Lindemberg Alves, 22 seqüestrador de Eloah, 15
Olhos tristes, naquele rosto jovem. Não adiantava querer explicar ou tentar salvar qualquer espécie de esperança no futuro. Numa relação a dois, o amor não é tudo.
Ele, com aquela cara de cão sem dono, imerso em suas incertezas perante o mundo, mal chegava a percebê-la, enquanto ela, fingia proteger-se em seus braços ao notar que ele exibia um certo orgulho de envolvê-la, julgando-se macho, em inspiração adolescente, sutil e trágico, desesperançado e crente.
Ricardo Pozzo
Lindemberg Alves, 22 seqüestrador de Eloah, 15
Olhos tristes, naquele rosto jovem. Não adiantava querer explicar ou tentar salvar qualquer espécie de esperança no futuro. Numa relação a dois, o amor não é tudo.
Ele, com aquela cara de cão sem dono, imerso em suas incertezas perante o mundo, mal chegava a percebê-la, enquanto ela, fingia proteger-se em seus braços ao notar que ele exibia um certo orgulho de envolvê-la, julgando-se macho, em inspiração adolescente, sutil e trágico, desesperançado e crente.
Ricardo Pozzo
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Dia das Crianças
Criança..., ser inevitavelmente novo,
Uma estrela que por ter luz congênita,
Incomoda o adulto que apagou a própria.
Para dar vida a nossa criança,
Precisamos de alguma maneira,
Darmo-nos à luz.
Olinto A. Simões
Uma estrela que por ter luz congênita,
Incomoda o adulto que apagou a própria.
Para dar vida a nossa criança,
Precisamos de alguma maneira,
Darmo-nos à luz.
Olinto A. Simões
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Alphaville e a cidade desconhecida
Alphaville e a cidade desconhecida
Estava decidido. Louise se mudaria para longe de Alphaville. E de fato há tempos vinha se mudando aos poucos. Não podia mais com aquela gente que lhe exigia tanto. Tudo ali requeria uma geometria exata e tudo o que fazia parecia, aos olhos de todos, algo tão diferente do esperado. Olhavam-na assim como se a algo raro de tão incompreensível e sua produção espiralada ou circular eram objetos quase não identificados pelas convenções. Não podia repetir quaisquer de seus atos, pois nada se adaptava ao formato local, tendo ela sempre que criar uma nova ação na esperança de se fazer entender. Sentia-se então quase estrangeira, mas lembrava-se de um lugar tão diferente em sua infância, e para lá ia sempre que a vida lhe deixava de sorrir.
Começara nos fins de semana. A distante cidade era um recanto com bosques, rouxinóis e tudo o que torna uma paisagem perfeita, parecendo um dos desenhos que entregara à professora do jardim, há muitos anos. Usando o balanço do parque, seu corpo se movimentava em sincronia com seus pensamentos e com o movimentar da folhagem. Ali não precisava explicar nada, talvez pela simplicidade das pessoas, que não lhe exigiam grandes formalidades. Tudo era aceito e eram raros os tons cinzentos e as formas retilíneas. A cor da infância finalmente voltara, sobrepondo-se ao cinza em que vivera até agora. Via uma qualidade lúdica na paisagem, as flores e árvores animavam-se à sua passagem, a cachoeira fria era mesmo agradável e podia compreender tudo o que lhe cantavam os pássaros.
Desvencilhando-se de tudo, mudava-se para aquela terra sem nome, que sempre conhecera. Nada ali era adverso e todos lhe sorriam como se nela também reconhecessem algo familiar. E assim viveu, por muito tempo, ao sabor das ondas de harmonia que emanava o lugar. Mas se em sua crença tudo seria sempre assim, alguns fragmentos obscuros, que recordava em vislumbres e sem desejar, insistiam em aparecer. E subitamente um inseto tão estranho e cinzento invadiu o cenário antes conhecido. As asas eram retorcidas e ela podia quase ver pequenos olhos encarniçados a lhe espreitar. Em vão procurou se livrar da criatura desconcertante que a perseguia por toda parte. O antes agradável clima da primavera trouxe um vento inóspito e numerosas nuvens escuras se reuniram sobre as árvores. Tudo acontecia tão rápido e ela sentia que perdia tudo. Aquele lugar que parecia lhe pertencer se esvanecia sob os olhos e novamente ela sentia que Alphaville, a qual já havia quase esquecido, ressurgia mais rapidamente do que podia suportar. Toda harmonia que vivera era deixada pra trás, como se nunca houvesse existido realmente.
A contragosto, Louise estava de volta. Não pôde imaginar que viveria ali novamente, junto aos seres autômatos que jamais puderam enxergar as verdadeiras formas e cores do mundo. De nada adiantaria lhes falar de tudo o que vira e sentira, pois estavam condenados a crer que seu mundo era o verdadeiro, e o dela, uma ilusão que somente os remédios curam. Quisera ela que inventassem cápsulas de ingresso à cidade desconhecida, para ministrar àqueles que jamais teriam uma chance de visitá-la. Quanto a ela, bastaria burlar os enfermeiros, escondendo seus remédios, e retornaria espontaneamente à cidade desconhecida.
Estava decidido. Louise se mudaria para longe de Alphaville. E de fato há tempos vinha se mudando aos poucos. Não podia mais com aquela gente que lhe exigia tanto. Tudo ali requeria uma geometria exata e tudo o que fazia parecia, aos olhos de todos, algo tão diferente do esperado. Olhavam-na assim como se a algo raro de tão incompreensível e sua produção espiralada ou circular eram objetos quase não identificados pelas convenções. Não podia repetir quaisquer de seus atos, pois nada se adaptava ao formato local, tendo ela sempre que criar uma nova ação na esperança de se fazer entender. Sentia-se então quase estrangeira, mas lembrava-se de um lugar tão diferente em sua infância, e para lá ia sempre que a vida lhe deixava de sorrir.
Começara nos fins de semana. A distante cidade era um recanto com bosques, rouxinóis e tudo o que torna uma paisagem perfeita, parecendo um dos desenhos que entregara à professora do jardim, há muitos anos. Usando o balanço do parque, seu corpo se movimentava em sincronia com seus pensamentos e com o movimentar da folhagem. Ali não precisava explicar nada, talvez pela simplicidade das pessoas, que não lhe exigiam grandes formalidades. Tudo era aceito e eram raros os tons cinzentos e as formas retilíneas. A cor da infância finalmente voltara, sobrepondo-se ao cinza em que vivera até agora. Via uma qualidade lúdica na paisagem, as flores e árvores animavam-se à sua passagem, a cachoeira fria era mesmo agradável e podia compreender tudo o que lhe cantavam os pássaros.
Desvencilhando-se de tudo, mudava-se para aquela terra sem nome, que sempre conhecera. Nada ali era adverso e todos lhe sorriam como se nela também reconhecessem algo familiar. E assim viveu, por muito tempo, ao sabor das ondas de harmonia que emanava o lugar. Mas se em sua crença tudo seria sempre assim, alguns fragmentos obscuros, que recordava em vislumbres e sem desejar, insistiam em aparecer. E subitamente um inseto tão estranho e cinzento invadiu o cenário antes conhecido. As asas eram retorcidas e ela podia quase ver pequenos olhos encarniçados a lhe espreitar. Em vão procurou se livrar da criatura desconcertante que a perseguia por toda parte. O antes agradável clima da primavera trouxe um vento inóspito e numerosas nuvens escuras se reuniram sobre as árvores. Tudo acontecia tão rápido e ela sentia que perdia tudo. Aquele lugar que parecia lhe pertencer se esvanecia sob os olhos e novamente ela sentia que Alphaville, a qual já havia quase esquecido, ressurgia mais rapidamente do que podia suportar. Toda harmonia que vivera era deixada pra trás, como se nunca houvesse existido realmente.
A contragosto, Louise estava de volta. Não pôde imaginar que viveria ali novamente, junto aos seres autômatos que jamais puderam enxergar as verdadeiras formas e cores do mundo. De nada adiantaria lhes falar de tudo o que vira e sentira, pois estavam condenados a crer que seu mundo era o verdadeiro, e o dela, uma ilusão que somente os remédios curam. Quisera ela que inventassem cápsulas de ingresso à cidade desconhecida, para ministrar àqueles que jamais teriam uma chance de visitá-la. Quanto a ela, bastaria burlar os enfermeiros, escondendo seus remédios, e retornaria espontaneamente à cidade desconhecida.
sábado, 4 de outubro de 2008
Flerte
Sua fala
entremeada de sorrisos
exibe dentes delicados
Eu salivo
antecipando o sabor
Meu olhar come
você devagar,
lambendo o rosto
matizado
de cinza e rosa;
suga boca,
forma e textura
Nesse banquete
me aturde o prazer
que a língua goza
Vacilo
no gesticular constante
de suas mãos nodosas
E me deparo
com seu olho metálico,
liga de castanho e cobre,
que me procura
e foge
se me descobre.
Iriene Borges
entremeada de sorrisos
exibe dentes delicados
Eu salivo
antecipando o sabor
Meu olhar come
você devagar,
lambendo o rosto
matizado
de cinza e rosa;
suga boca,
forma e textura
Nesse banquete
me aturde o prazer
que a língua goza
Vacilo
no gesticular constante
de suas mãos nodosas
E me deparo
com seu olho metálico,
liga de castanho e cobre,
que me procura
e foge
se me descobre.
Iriene Borges
Celeste em tarde nascer
sequestrei o sol do teu sorriso,
o escondi e dele me alimentei
quando voltei para sugar
silêncioso, mais do teu calor
encontrei tua alma
com um sorriso sem dentes.
um estreito riacho sem pedras
preciosas
seus olhos, azulescência pura,
eram agora o fundo de um lago
sem o soul da sereia que dançava
em ti.
sequestrei o sol da sua alma
agora escravo vago condenado
assassino da tua luz.
Wilson Roberto Nogueira
o escondi e dele me alimentei
quando voltei para sugar
silêncioso, mais do teu calor
encontrei tua alma
com um sorriso sem dentes.
um estreito riacho sem pedras
preciosas
seus olhos, azulescência pura,
eram agora o fundo de um lago
sem o soul da sereia que dançava
em ti.
sequestrei o sol da sua alma
agora escravo vago condenado
assassino da tua luz.
Wilson Roberto Nogueira
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
O Guardião das Horas
Não sou feito de aço,
eu enferrujo, por isso evito ventos fortes
lágrimas à toa.
Como da primeira vez.
Pareço feito de areia,
então escorreguei por entre seus dedos.
Mas foi a última vez.
Sou um bandido alado, impreciso,
roubo a substância do abstrato.
Me comunico em
panfletos colados nos postes, cartazes nos tapumes,
muros piccahdos, estampas de camiseta,
adesivo de carro.
Tenho apenas cincosentidos,
todos voltados para a contra-mão,
e mesmo assim reconheceria a sua voz até no inferno.
Eu viajei vezes e vezes por você
sempre um segundo atrasado
leve, leve, leve
e esperei...
as 7 voltas nas muralhas de Jericó
os 3 dias pela ressureição
os cem anos de guerra e solidão
os nove meses no ventre da tua mãe
mas somente aprendi as leis do tempo
quando li as linhas da tua mão.
A poesia não espera pela inspiração
o amor não espera amadurecer
a dor não espera o perdão
a fome não espera a sede
a vida não espera o fim do expediente
o sol nunca espera pela lua
e eu não espero mais por você.
Luiz Belmiro Teixeira
eu enferrujo, por isso evito ventos fortes
lágrimas à toa.
Como da primeira vez.
Pareço feito de areia,
então escorreguei por entre seus dedos.
Mas foi a última vez.
Sou um bandido alado, impreciso,
roubo a substância do abstrato.
Me comunico em
panfletos colados nos postes, cartazes nos tapumes,
muros piccahdos, estampas de camiseta,
adesivo de carro.
Tenho apenas cincosentidos,
todos voltados para a contra-mão,
e mesmo assim reconheceria a sua voz até no inferno.
Eu viajei vezes e vezes por você
sempre um segundo atrasado
leve, leve, leve
e esperei...
as 7 voltas nas muralhas de Jericó
os 3 dias pela ressureição
os cem anos de guerra e solidão
os nove meses no ventre da tua mãe
mas somente aprendi as leis do tempo
quando li as linhas da tua mão.
A poesia não espera pela inspiração
o amor não espera amadurecer
a dor não espera o perdão
a fome não espera a sede
a vida não espera o fim do expediente
o sol nunca espera pela lua
e eu não espero mais por você.
Luiz Belmiro Teixeira
Salmodiando
telefone em punho
aos gritos.
Frio e touca
o olhar perdido na fonte ( Praça?)
Feliz Aniversário
Tainá!
Deisi Perin
aos gritos.
Frio e touca
o olhar perdido na fonte ( Praça?)
Feliz Aniversário
Tainá!
Deisi Perin
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