sábado, 4 de outubro de 2008

Celeste em tarde nascer

sequestrei o sol do teu sorriso,

o escondi e dele me alimentei

quando voltei para sugar
silêncioso, mais do teu calor

encontrei tua alma
com um sorriso sem dentes.

um estreito riacho sem pedras
preciosas

seus olhos, azulescência pura,
eram agora o fundo de um lago

sem o soul da sereia que dançava
em ti.

sequestrei o sol da sua alma

agora escravo vago condenado
assassino da tua luz.

Wilson Roberto Nogueira

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