sábado, 21 de fevereiro de 2009

Velha Guarda

Velha Guarda
Sai na avenida,
o suntuoso carro
alegórico,
minha requintada
coleção
de horrores,
o versejar
retórico.

Fantasia de
flores químicas,
monocromática
(o sempre
mesmo murro
em ponta de faca).

O samba enredo
minimalista:
a colombina
trapezista,
na cadência
e um pierrot
da incoerência,

estupidamente
clichês

Ricardo Pozzo

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