Que tal umas fotos de poéticos lugares,
Que tal fotos de crianças em paz
Que tal pessoas não guerreiras,
Que tal seres felizes, portas abertas
Que tal conversas cultas como a que temos,
Que tal não temas vulgares?
Copa do mundo?
O mundo é redondo ,não tem copa?
Que tal ?
Olinto A Simões
terça-feira, 30 de outubro de 2007
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Renovação
Amo como quem não te conhece
E amar assim é sempre uma surpresa
Pois refazer-te a cada dia que amanhece
Não é nutrir uma monótona certeza
Contemplo-te como a um mistério
Ao desvendar novamente teus segredos
Ou dissecar tua natureza com critério
E descobrir em ti novos enredos
Amo-te como quem logo vai partir
Ou como viajante , que acaba de chegar.
Pois a mim serás sempre no porvir
Um novo estranho que haverei de amar.
Juliana Corrêa.
"Oficinas de Criação literária.FCC.2006.p13"
E amar assim é sempre uma surpresa
Pois refazer-te a cada dia que amanhece
Não é nutrir uma monótona certeza
Contemplo-te como a um mistério
Ao desvendar novamente teus segredos
Ou dissecar tua natureza com critério
E descobrir em ti novos enredos
Amo-te como quem logo vai partir
Ou como viajante , que acaba de chegar.
Pois a mim serás sempre no porvir
Um novo estranho que haverei de amar.
Juliana Corrêa.
"Oficinas de Criação literária.FCC.2006.p13"
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
certidão do caos
Num arfar espásmico de gozo
vi luzir o teu ruflar de crinas
na beleza enfática dos anjos
no espanto estético dos sinos...
Num suplício trágico de último
vi girarem rápidos planetas
derretendo as cento e trinta tintas
que banhavam minha alma acesa.
Altair de Oliveira
" O embebedário Diverso"p29
vi luzir o teu ruflar de crinas
na beleza enfática dos anjos
no espanto estético dos sinos...
Num suplício trágico de último
vi girarem rápidos planetas
derretendo as cento e trinta tintas
que banhavam minha alma acesa.
Altair de Oliveira
" O embebedário Diverso"p29
Poemas Mal_Ditos
Um poeta em seu reino dos céus
tem sempre esse inferno particular;
se cortando na sutileza dos véus
Olha no olho do que há para revelar
Vê claro o que claramente oculta
É o mais escondido dos tesouros.
logo o acusam de estar em surt
ao dançar com a alma dos touros.
Chega de promessas do paraíso
repleto de prazeres artificiais.
Escrevo uma dor ácida e aviso:
sou o menos morto dos mortais!
Vestido com a ousadia nua:
Como flor de lótus nos funerais.
Quero a tinta que a beleza sua
E deitar vivo,aonde a vida jaz.
Júlio Almada
Poemas Mal_Ditos.p68
tem sempre esse inferno particular;
se cortando na sutileza dos véus
Olha no olho do que há para revelar
Vê claro o que claramente oculta
É o mais escondido dos tesouros.
logo o acusam de estar em surt
ao dançar com a alma dos touros.
Chega de promessas do paraíso
repleto de prazeres artificiais.
Escrevo uma dor ácida e aviso:
sou o menos morto dos mortais!
Vestido com a ousadia nua:
Como flor de lótus nos funerais.
Quero a tinta que a beleza sua
E deitar vivo,aonde a vida jaz.
Júlio Almada
Poemas Mal_Ditos.p68
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