quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

A chuva baila cinza na vidraça
que abre a cidade e
as cicatrizes de concreto.
No mundo não há quem leve,
como eu, este solar crepitar da alma.
Bárbara Lia
( A última chuva .p22.Coleção ME18 )

Nenhum comentário: