domingo, 4 de setembro de 2011

Tempo!

Tempo!


Inverno de 2011
O tempo é sujeito

É categórico

Oculto nas horas alegres

Explicito nos ensejos mortais



Ladrão que se furta - nos roubando

Larapio do que?

De si mesmo.



Desonesto!

Sempre a sussurrar, qual amante em pleno gozo

- Você tem muito tempo!



Assim, segue-se

O Amor fica para amanhã

O declarar-se, para depois

O Sorriso, retardado

O abraço, na espera



O maior simulacro do tempo

Fazer-se presente a todo momento

No presente, o passado sutil

No futuro, o presente se entende



Longos cabelos loucos o do tempo

Envolve-nos

, nos fascina


Para que depois

Descubramos

O tempo?

Se foi!



Prof. Dr. Wlaumir Doniseti de Souza


Graduado em Filosofia e Pedagogia

Mestre em História

Doutor em Sociologia


"Isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é ainda vai nos levar

além" (LEMINSK, Paulo. Distraído Venceremos. São Paulo: Brasiliense, 1987)


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