Balas traçantes
traças que rasgam o céu comendo a vida
no breu cinzas quentes nos olhos da verdade
lama movediça sugando o sol de uma flor
Uma vela na ruela . No carrinho de mão a morada
vazia um cadáver verbaliza mais uma história amor
daçada livre enfim voando na fumaça.
na poeira da calçada o sangue ainda quente
imprime a digital da violência
Assinatura de um crime na farda o gatilho do
Estado terrorista negociando almas supérfluas pro capital.
Direitos humanos só para a gente de bem que a bala perdida
não encontra só o joão ninguém que nessa vida bandida
é inocente mas não tem guarida.
Wilson Roberto Nogueira
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