quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Meus versos deitam-se em láios de esperança
E tuas palavras são ausência além dos tempos
Esquecido é o Amor de sua sina
Como vaga que carrega eternamente os pensamentos

Minha Dor é a mão no ombro da criança
E a criação toda aspira essa presença
Se me esqueço em poesias vãs de primaveras
Blasfemo na lembrança do santo mistério das quimeras

Como coisa odiada é a estiagem
Enquanto o oceano é movido em hora incerta
E está seguro que são os sinais lendo que desperta
O brotamento da catarse que ora encerra

Tanta vida que meu coração passante erra em delírio findo em poucas páginas
Ao tocar teu tato se pondo em guerra

Tuas cobertas são idealmente testamento de alegria
E sempre movido de qualquer encantamento
Onde jamais penetra sem razão o dia
Vejo tudo junto a ti motivo de poesia.

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