quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Trigonometria do teu Corpo

Reticente me embriago
no improviso do teu canto
E no improviso do afago
Sonho a lua prateando
os ângulos do teu corpo

Entre a brisa e o vento
na linha divisória do tempo
teu sorriso acelera os batimentos
Me embriago sem anticorpo
no improviso do teu canto.

Lua, lua lua
embebida miopia
e eu tão tua.

Andréa Motta

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