Anoitece
e o último quadro pardo,
um homem comum
maquiado de escravo,
gravado...
na impressão de quem esquece.
Do singular que caminha,
do transeunte...
o que cambaleia nos rumos dos sapatos
e borda a rua
às vezes sem destino...
Ri dum cansado
como quem suspira.
Trágico ensaio,
como quem suporta
a morte eterna batendo à sua porta.
Altair de Oliveira
– In: Curtaversagem ou Vice-Versos.
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