segunda-feira, 13 de maio de 2013

Quando vi era silêncio.


De Mara Paulina Arruda

Procurei-te por lugares da cidade. Por gentileza agora me deixem em silêncio. O mesmo silencio daquele gato que dorme embaixo daquela árvore. Chorão.Vejam que sombra boa ele encontrou.
Não gosto de gente trouxa mas convivi com um deles. Teretete me aparecia numa daquelas ruas onde nós passávamos de mãos dadas. Julio acabara de entrar no avião. Como entrou por último olhares dirigiram-se sobre ele. Ele, tímido, abaixou os olhos e, procurou, rapidamente, sentar-se. Vinha de uma viagem de 15 dias na Escócia. Convivera com homens de saias e que tomavam Whisky, a torto e a direito. Comparativamente a nós, os brasileiros, que usamos calça comprida e apreciamos uma aguardente ele foi chique de monte!
O que me levou à um lugar distante foi...você sabe.
No entanto, quando cheguei, lá era noite e, não encontrei.
Conhecido no carnaval... aquele, aquela com a pele muito branca, os cabelos vermelhos e o corpo magro.
E saudando isso nada mais direi.

Nenhum comentário: