sexta-feira, 24 de maio de 2013


Luiz Felipe Leprevost

nenhum de nós morreu e é só o que ficou da noite sem rosto. escuta, nada agora transborda agora. alguém que chora, chora ainda lá na noite. aqui, porém, é já manhã e nenhum de nós deixou de estar. não mostra, Senhor, o lado em que os lados findaram, mas o desfocado dos pássaros. bichos acostumados ao cativeiro, as lágrimas agora se atrofiam.

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