sábado, 11 de junho de 2016

Do escuro saem as vozes
Das vozes o susto
O beijo seco no canto da boca
No corpo o escárnio justo
Cristiano Farias
Sobre o vale das minhas quimeras
Quero deixar os sonhos de sal
Até a longitude das lagrimas
No vendaval apagar tantas nuvens
Que me fizeram tempestade,
Regar tantas flores possíveis
Ornamentando bondade
Terminar este poema riscado
Quase metafisico em matéria muda
Em enfeites de pensamentos açucarados

Rai Nonato

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