domingo, 26 de junho de 2016

estive aqui pensando em escrever um texto sobre a importância do cu - isso mesmo, cu, sem acento; depois, julguei que, talvez, não seria de bom tom e eu poderia ser denunciado ao facebodoque - por mais que o cu seja uma questão ontológica: todo mundo tem, e quem tem tem medo (aquele terror de que fala o espinosa); kantianamente falando podemos agrupar cus em vários paradigmas, os quais eu não vou citar, me limitarei ao cu sujo. pois bem, o cu sujo é a eminência parda social, e dispensa descrições aprimoradas, sobretudo porque ninguém cuida do próprio ou porque não é seu - é alheio - ou por fazer de conta que não lhe pertence. na idiossincrasia do cu, há que se notar, a personalidade peculiar, principalmente em termos de generosidade, o cu dá e se dá, raramente recebe, não entremos nos termos. mas, o problema jaz no cu alheio, inusitadamente, há pessoas que se preocupam mais com o cu alheio do que com o seu próprio - o que me lembra um poema do françoise villon. no prosseguimento de minhas investigações, cuidarei do meu próprio cu e aconselho que você cuide do seu.

William Teca

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