sexta-feira, 10 de junho de 2016

Recolho-me na escura caverna,
Onde nem as sombras me distraem
Desta mágoa hodierna
Que continuamente me inferna,
Quais lágrimas que caem
Sem que meus olhos desmaiem
E se cerrem nessa noite eterna
De sonhos que p’rá morte me atraem…
… e soubesse eu disto que me prosterna,
Não ficaria a ver as veias que se esvaem,
Rasgadas p’lo ímpeto que me desgoverna.
Luís Corredoura 

Nenhum comentário: