Peguei a Foice da Dona Morte emprestada, sem Ela saber é
claro!!!.
Peguei para passar manteiga no pão... Descascar batatas... E
apontar meus Lápis de Cor... E tirar sujeira de debaixo das Unhas.
Quan-do ela dês-co-briu!!!
Muito melindrosa... Desatou a chorar!!!
“Sniff!!! Sniff!!! Olha só oque Você fez... Está
imprestável... Não tem mais fio... Como vou trabalhar??? Eu nunca falhei...
Estou arruinada”
(DRA-MA-TI-CAAAA)
“Que vou fazer agora de minha Vida... Oop’s quero dizer
Morte... Minha morte não tem mais Sentido!!! Vou ser castigada com a Vida... E
Eu, que sou tão jovem... Somente trocêntos e cinqüenta e onze pintilhões de
anos!!! Um Bebê Eu sou!!! Mal comecei à Morrer!!!”
“Quer saber??? Vou me trancar no meu quarto... Me entupir de
Lithium e Rivotril enquanto ouça músicas EMO!!!”
Por quatro dias ninguém morreu... O Caos tomou conta do
mundo!!!
Fiquei envergonhado e com remorso... Peguei a Foice...
Limpei-a... Depois a afiei... Peguei um tronco de Carvalho e talhei um cabo
todo estilizado e personalizado.
Quando tudo ficou pronto... Todo Orgulhoso procurei a Dona
Morte... E lhe devolvi a Foice.
“Oh!!! Que coisa mais linda!!! Você fez tudo sozinho??? É
mais bonita que a antiga!!! É!!! Você conseguiu se redimir!!! Agora tenho que
voltar à trabalhar... E por falar em trabalho... Sabe aquele Cigarrinho de
Artista que Você tanto gosta... Pois é... Estica o Pescocinho que você vai ter
um AVC fulminante em... Três... Dois... Um...
ZZAPTT!!!
“E não é que Ele deixou bem Afiadinha mesmo”
“Lá-rá-li-rá-lá... Eu tenho uma Foice novaaaa!!!
Gutemberg de Moura
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