quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Amor nos tempos do zica.




Já que queria e quis
Meu querer

Leve, voou o voo dos meus
Amores reais

Noto o sal do livro, em liras
Peremptórias dos ecos das
Bocas mudas

Sem reter ou amar o mar
A solidão trafega lágrimas
Que se espraiam pelas ondas
Lunares

Sonhando?
Despertar.

Ao lado do voo os loucos motivos
De amar.

E sonhos com recheios,
De bar em bar

Batendo à minha porta,
Uma sonata de um ridículo altar.
E ufanar o sol que um sem par
Não iria me dar.

Correndo ao dicionário estiveram
Buscando armas vernáculas.

E encontraram escudos
Da burrice forjada nos corações
Estupidificados
Pelo vazio e dor do amanhã
Análogo.

Houve quem se soltasse
Das amarras.
ACM

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