Já que queria e quis
Meu querer
Leve, voou o voo dos meus
Amores reais
Noto o sal do livro, em liras
Peremptórias dos ecos das
Bocas mudas
Sem reter ou amar o mar
A solidão trafega lágrimas
Que se espraiam pelas ondas
Lunares
Sonhando?
Despertar.
Ao lado do voo os loucos motivos
De amar.
E sonhos com recheios,
De bar em bar
Batendo à minha porta,
Uma sonata de um ridículo altar.
E ufanar o sol que um sem par
Não iria me dar.
Correndo ao dicionário estiveram
Buscando armas vernáculas.
E encontraram escudos
Da burrice forjada nos corações
Estupidificados
Pelo vazio e dor do amanhã
Análogo.
Houve quem se soltasse
Das amarras.
ACM
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