quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Colônia das bitucas do progresso




Querela entre quireras
Das eras em quimeras
Sem eiras e sem esteiras
Solar, sol e dó.

Dos mais, dos menos,
Dos ingênuos, leais,

Bandeiras, cavernas, refúgios
Adulação, servilismo, no rol
Das máscaras de si, em políticas
Tais.

Quem mais? Quem mais?

Agora que novo mal se aflora
Estatística do caos por ora
Quem mora ao léu mormente
Sente que não porá o seu,
Verbo tão,
Em si, aos sóis dos mundos
Invernais.

Compreendo, que estive,
E estarei calado, mesmo quando
Matraqueio solidão.

As pernas vão, as pernas vão.
E os anos também acompanham.

Celebro o rito do vazio por sobre
Os candelabros da racionalidade

Às luzes de outrora em fel,

Que se sabe Curitibana jactância
Ranço psicológico
Em ser o ser, só.

Vou,

E sou o que vou ser.

Tordesilhas além.
ACM

Nenhum comentário: