© Nathan de Castro
Poeta e argonauta, viajei
por entre nebulosas gigantescas.
Nadei em mar sereno de águas frescas
e em Êta de Carina me encontrei.
Marujo velho e amigo das estrelas,
ao brilho de Canópus me entreguei
para beber da luz e absorvê-la,
mas nada... Meu poema não achei.
E náufrago dos sonhos e dos versos,
hoje procuro em terra a embarcação
para voar meus dias no Universo
com rimas simples, paz no coração...
E resgatar minh’Argus submersa.
De dia, sol. De noite, outra canção.
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