A vida se imprime límbica
Guarda como escrínio o tormento
Do palustre sangue a placenta
Córrego vivo do seu fermento
O que é implícito no turgor
Aspira uma pungente alma
Que se transfunde no ardor
lancinante passo que a traz
Eis o ser! Viva o teu efêmero
Enigmático retalho deste caos
Refém d'aragem que lhe pauta.
Verás no recorte de tua sombra
O prisma exciso do incerto;
Remida luz! Que em ti vislumbras.
Tullio Stefano
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