terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Mercadoria de Escasso Valor

Não,não me convido para o ocaso das pessoas.S ou como o vampiro,para poder entrar preciso ser convidado,não e por educação ,e, sim por força de um mau-hálito embora...
Deixa para lá.
Uma vez dentro do recinto, no aconchego de espíritos livres, bebo o sangue das palavras e no espelho de suas almas a melodia de seus corpos.E, depois do décimo copo de café, pois não bebo, embora minha religião permita ser vampiro de meu Pai Eterno, e ser seu canibal, em sí se vendo. Coisa que não faço e saciar de alho as narinas das ninfas com meus falares no discurso da fome de ser de um ego gasoso e solitário.
Gosto do gozo de viver que a morte ceifa de neuroses , e, de sonos sem sonhos,reservando apenas o pesadelo das esquinas e dos fantasmas de nossos espelhos escondidos,tão desvelados diante de nós para o nosso deleite de sangue.É o que corta nossa máscara revelando nossa face celerada e monstruosa de sociedade sifilizada.
Janelas quadriculadas de claustros, presídios, prédios com a WEB , não precisa sair da redoma, da estufa de aço e metal,concreto e cimento um elegante mausoléu ,onde o medo está protegido de ti lá fora..
Não,estou aqui dentro,dentro do teu corpo,na tua Távora de mármore,no oco do teu cinzeiro,sou tua ânsia de superar a tua morte vivendo no limo do limite da tua vida,sou o dólar que queimaste ao... Enriqueço-te de miséria e desespero sou tua sepultura, muito além do teu desejo sou a vingança do Sistema te tragando a vida, diluindo –te.



Ele mesmo colocou uma pedra
no meio do caminho do pensamento,
para incauta pessoa encontrar o piso
de seu lamento na topada da pedra,
o grito tomando lugar de todo firmamento.
Pedra do drama de existir
Pedra no meio do caminho
Posta para o eu cair e na queda pela pedra,
Refletir.
Se isso for transferível,
Além dos limites do corpo
da Dor e da razão.

Wilson Roberto Nogueira 061002

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