domingo, 21 de agosto de 2011

Destino

 O imã dilacerou,


O dia já partido.

O cabelo me tocou

Ah, peito ferido.



...Dias e dias, ninguém sabe

O não ser igual de cada dia,

Manhã depois do pesadelo

Almoço às doze, alguém diria,

O sol cortante naquela tarde

E nada é o mesmo.



Nem a lâmina no olhar

Ela é quente, ela é fria,

De adoecer, de encantar,

É pronta, é tardia

É o que vemos

É o que vê

Taquicardia.

Julio Urrutiaga Almada

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