sábado, 12 de maio de 2012

Um dia um filho decide ir para o Norte e morar longe. Outra filha decide ir para... o Sul, longe também. Ainda outro filho decide morar perto, quase vizinho. Um dia a do Sul vai para o Norte, o do Norte vai para o Sul. O centro-avante permanece como ponto de equilíbrio. Mas outro dia, o do centro vai para o Norte... Quem pode acompanhar a quadrilha que dançam os filhos? Em dias festivos todos procuram o ninho de aconchego e as panelas ficam contentes e os móveis ganham um brilho novo. A casa enorme fica pequena. Os filhos vem chegando e meus olhos de mãe dispensam qualquer colírio.

Bailando en el día de mi boda con mi padre poeta

De: Gloria Kirinus

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