Tua agonia está sangrando
em nós: cada
granito
que se desprende
da Acrópole silenciosa.
Teus deuses de pés de barro
estão sub-júdice(o estômago
dos bancos não te deixa
dormir?).
Os cérebros desluminados
perderam o tino
e retalham teus milênios
em jogatinas; e
quando anoitece nas tabernas,
o fantasma de Helena cafetina.
Ó decrépita insanidade!
Ó magna mãe dos mitos!
Não te agacha ainda
sob a tua velhice,
guarda um pedaço de brio
para a volta de Ulisses.
Salgado Maranhão
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