terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Energia estática dos corpos em repouso.



Eletro-encéfalo-gráficos
Transmutados em caos
Luas das oficinas galácticas
Nuances do mal
Que em portes de armas
Negligenciam o carnaval
Da carne no fogo do fogo
Do jogo luar e paz em
Vitupérios e sinal
Teus deuses laicos
Pelas perdas mártir
Lógica e revolução
Perdes a razão
E afugentas o amor
Pelos quatro cantos
Da solidão formal

Cada passo que dás
Dás dados darão
Doze tiros no escuro
Escuro breu no claro
Desvão

Serve seguir pela via
Sempre iria e segue
Suave e são

Sossobra pterodáctilo
No cantinho do universo
Da disciplina cósmica
Em verter segundo o pão

Pois de metáfora
Em símbolo segue o caule
Vasto, sensório, poluente
E a gente que sente
Não sente quanto eu
Ou como é, ser

Se pleno de sóis,
Pleno de teclas,
Calcificado de lágrimas,
Leitor.

Sempre brisa, frisa que jaz
E celebra contumaz assaz
Sermão da montanha
Em que me evaporo
Pelos poros do teu devir

Chora, cora, demora
E não me namora
O ato falho mais clichê

Sigo os ditames da perfeição
Moral e estética,
Que me doutrina
Rio acima

Levo mensagens de paz
De guerra e da Terra
E de além.

Volte a habitar meus olhos
Volte a sonhar meu sonho
Volte a doutrinar o brado
Que autoriza
O céu a cobrir o mundo

Com o calor do sol.
               

ACM

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