Tento,mas não consigo,
Ser igual a ti,grande senhor
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Tu,tens educação,
tens certezas,
e a sombra,da tua mao,
tras de comer,as nossas mesas
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Tens boa figura,
De gente bem vestida,
Eu,de muito,so amargura,
Sou uma alma vencida
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Ate nossos filhos são diferentes,
Os teus,são finos,
Filhos de boas gentes,
Os meus,malvados,e libertinos
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Os teus,nascidos para governar,
Construir nossos destinos,
Os meu,são para trabalhar,
Nem precisam ser meninos
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Nunca seremos guais,
O meu sangue não presta,
Olha bem,ve os meus pais,
Dos filhos,olha o que resta
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Qual universidade?
A das ruas de Lisboa?
Aulas de adversidade,
Soa mal isto,não soa?
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Meu rei patrão,
Se quizer minha mulher,
Nos não diremos que não,
Basta so dizer que quer
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E serei teu escravo felizmente,
E a meus filhos,ensinarei,
A amar a tua gente,
E a respeitar a tua lei
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Tua sombra beijarão,
Não desejarao nada mais,
E somente,ambicionarão,
Ser mais um,dos teus serviçais
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