Decantação do espírito
Esquizotermia do real
Nas luas da percepção
Relevam meu mal, a
Sutil
Desintoxicação.
Revelam meu pão, mais
Que sinapses defeituosas
Da rotina, ou
Extinção da espécie e
Da retina, dos que se vão
A rima lá em cima na
Rua de baixo
Teu mar de concreto
Nem sequer me surfa
A delicadeza da flor
Sobre a sepultura da verdade
Amorosa
Que me tomou a mão
E fez-me feliz
Em suave decantação.
ACM
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