terça-feira, 20 de maio de 2008

Exatidão

Eu rezo por uma chuva calma e constante
Que se faça ouvir no fundo do coração
Que me livre da dúvida e da confusão
E retire-me desse estio degradante*

Tento fugir da minha própria verdade
Não admito ser como me sinto
Todos sabem apenas o que mostro
Enganar é minha grande habilidade

Mas a verdade em mim sempre fala alto
Eu a ignoro por comodismo e covardia
Mas não antes de ver o meu tamanho exato:

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Ilusões recorrentes nas quais a vida se fia
Grandes sonhos subjugados por mentiras

Iriene Borges

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