sexta-feira, 30 de maio de 2008

Na deserta rua...
À noite...
na deserta rua...
São seus olhos a fitar-me
A lembrar-me que não sobrou mais nada
Que o meu sonho acabou
E tudo finda...
São teus olhos a condenar-me
A uma existência vazia...
Seus olhos, seus longos cabelos
Seus toques...
Tudo enfim...
A lembrar-me que ainda amo você...
E o ritmo das máquinas...
Ao som das máquinas...
A lembrar-me que eu não sou mais nada...
Que tudo acabou...
E não sobro mais nada
Só você...na deserta rua...
São seus longos cabelos.
Seu olhar...
Seu toque
São Adágios
Em horas remotas
Teu doce olor
Em estranhas horas
A lembrar-me que ainda amo você
E eu nem sei o porquê disto tudo?
Samuel da Costa é poeta em Itajaí

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