domingo, 26 de julho de 2009

O Sono das Rosas

a cidade não dorme
no entanto, é preciso ninar o Poema

as pedras transpiram liberdade
os sonhos vagam na noite
poetas espalham-se feito
pólen no vento

e as luzes, nem sempre da ribalta,
madrugada afora chovem cascalhos
cheios de silêncios

o Poeta finge adormecer
cerrando as janelas de sua alma
que por dentro da retina faíscam vida
também silenciosas
no coração pulsante da Avenida
para que, enfim,
descansem as Rosas.

LG

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