Àquela que rolou sobre meu parco limite de poeta,
e nunca revelou qualquer vontade sua, secreta,
de ser musa daquele que mal sobrou por aqui:
a quem meus pedaços são obras completas,
a ela , a que ainda vê gume nessas cegas setas,
vai o lapso do melhor verso que eu jamais escrevi.
Ivan Justen Santana
http://www.ossurtado.blogspot.com/
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