quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

PLETORA PLANETÁRIO

Na terra, a vida errante

Em marte, a arte

A arte da guerra

rima na terra

Os marcianos

sem oceano, rio

sem mar, sem mãe

Na terra, Netuno

Os terráqueos

vêem Vênus

multiplicada

vespertina e no

crepúsculo da tarde

Vênus que arde, que brilha

Estrela do amor

Na terra, planta planeta

que nasce ao Sol

Tempo soturno

devora os frutos da terra

à base de urânio

e,suporte,

lá se vão os anéis

ficando dedos

mais úteis e necessários

que luas exageradamente dispostas

ao redor de alguma redondeza sem vida

Há muito a descrever

e por descobrir,

desdobrar,

transcender,

inventar,

escavar,

exprimir,

prosa!

Maria José de Menezes

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