segunda-feira, 20 de agosto de 2012


entrei nas pernas com uma baiana. derrubei o cara. ele me colocou na guarda. passei a guarda. comecei a estrangular. ele conseguiu se safar. foi pra minhas costas. encaixou um mata-leão. escorreguei dali. nem sei bem como apliquei minha melhor chave de perna. ele se safou de novo. então fui pra cima. ele me colocou na meia guarda. tentou me apagar com um triangulo mal colocado. ali mesmo comecei a enfiar uns socos no nariz. fiz o filho da mãe cuspir o protetor. comecei a estrangular o pescoço outra vez. daí ele me beijou... na boca. (da série monólogos para o dia do ator)

Luiz Felipe Leprevost

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