Liberdade
É sono acompanhado
É torpor do abraço
É respirar em tua boca pela nuca
É tear fio de nossas coxas
É fazer chão de cada pé
É cobrir corpo noite inteira
É rir da manhã ‘lerdeira’
É quatro mãos a estender cama
É beijar xícara do mesmo lado
É molhar traços de
pertinho
É apertar botão- que desatino !
É caminhar até a porta
É abrir casa ao mundo
E
Por cada segundo
Lamentar toda partida.
Jeronimo Collares
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