sábado, 29 de novembro de 2014

De Mara Paulina Arruda

Ao abrir a janela o vento espalhou os seus cabelos. Um gato passava na rua. A noite estrelada de Van Gogh foi a lembrança que veio ; um cipreste balançando em frente de uma cidadela distante. Ao fundo círculos em branco e amarelo sobre o azul escuro. Ali, naquele apartamento, não era uma tela. Era o breu. Era a vida. Não havia estrelas. Só o céu carregado de nuvens. Os cães acuando ao longe, pareciam estar pedindo perdão.

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