sábado, 29 de novembro de 2014



Nunca imaginei que seria professor. Não tenho parentes próximos professores. Sempre me falaram que ganhavam pouco. Além disso, por conta de uma gagueira renitente, que me incomodava na adolescência (e às vezes até hoje, como alguns terão percebido...), esta profissão não me passava pela cabeça. E olha eu aqui, agora, professor. E adorando. É claro que tem o seu ônus, a burocracia, essas coisas todas como lançar notas, fazer plano de ensino etc. Mas adoro ser professor. E sobretudo de literatura. Já que a literatura, como dizia Sartre, é um espelho que devolve a nossa imagem, fazendo-nos conhecer melhor. Bom sábado a todos. (A vida nem sempre é um poema mas as vezes rola umas rimas).

Otto Leopoldo Winck

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