quarta-feira, 24 de agosto de 2016

AlfaPOEMA



Reza a lenda que Maria Madalena
Apaixonou-se por uma estrela distante
Então a dama escreveu um poema
Para este amor brilhante e cintilante

Porém quando tudo escureceu
Maria Madalena ficou no breu
Deste jeito ela percebeu

Que a sua paixão era impossível
Mas como o amor já era irreversível
Ela deixou cair do seu rosto de menina
Uma lágrima sincera, pura e cristalina

Que se jogou na fértil terra
Naquela noite de primavera
Assim por causa deste problema
Nasceu a perfumada flor de alfazema

Mas esta flor se apaixonou de um jeito elegante
Também por outra estrela radiante e distante
Porém o inteligente, esperto e solidário vento
Ao perceber a verdade sobre este sentimento

Fez com que as pétalas desta flor
Se espalhassem com esplendor
Por todo o espaço sideral
Assim com a magia do astral

A estrela cintilante beijou as pétalas macias
Explodindo em sementes de mil fantasias
Estas sementes geraram a AlfaPOEMA
Uma flor parecida com planta de alfazema

A AlfaPOEMA vira flor no mais ensolarado dia
Mas à noite ela transforma-se numa estrela de luz
Nas tardes ela é flor na mais pura poesia
Porém à noite seu brilho de estrela seduz
Qualquer poeta, romântico ou trovador
Afinal a AlfaPOEMA é o mais puro amor

A estrela alfa vira uma flor alva
Para que a dama seja salva
Com a benção da estrela-d’alva.

Luciana do Rocio Mallon

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