domingo, 9 de agosto de 2009

Não sinto.Repouso
sobre meu corpo
sem vestígio de vontade.
Nem penso. O pensamento
é uma navalha
a estraçalhar a alma
e o sentimento fagulha
da vida que não entendo.
Me deito no abismo
feito feto no ventre
de uma espera ignorada,
no limiar da existência
desconhecida.
31/08/05
Iriene Borges

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