Cala-te fera de minhas entranhas
Que estas lamúrias sejam as últimas
Cansei-me de ouvir tais blasfêmias
Não serei veículo de tuas artimanhas
Não tome as rédeas do meu pensamento
Pois a conseqüente luta será árdua e feroz
Silencie definitivamente a tua voz
Pois ela evoca amargura e sofrimento
Minha alma é uma fronteira livre e aberta
E turvas a vista recém descoberta,
Embriagas o espírito e maltratas a carne
Exijo silencio e rendição, sem combate
O pensamento é livre para toda arte
Desde que da tua fúria eu me desarme
Iriene Borges
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