Cruz das almas solitárias ceiam sonhos
sabres ceifam a fome de viver
bebendo a gota de vinho da última videira,
que balança antes da tempestade de aço
bebem no beijo das palavras os cordeiros sob a sombra
dos lobos a carne tenra trinchando hostias
trincando dores ouvindo Wagner
Ardem cedros por testemunhas
e oliveiras irrigam a terra de óleo e sangue
enquanto a criança chora à sombra da chama
clamando à Morte que vaga sem saber por onde começar.
Wilson Roberto Nogueira
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