"Trotei sobre o fêmur ensanguentado da manhã, com uma
das patas estanquei o sangue que jorrava da artéria femoral. Eu podia ter me
abaixado naquela hora, aceitado os últimos coices e depois de verificar a morte
certa do animal eu o comeria, não desperdiçaria nem um membro, nem uma pata,
nem as unhas, nem os cascos, nem as tripas, devoraria seus olhos
moribundos."
Márcia Barbieri
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