terça-feira, 23 de julho de 2013

Muito complexo...



Observo ao longo meu assento...
circunvizinho-me de tudo,
acapelo-me entranhando-me ao âmago
de minhas manias, e tento entender atento
tudo o que se passa comigo
enquanto o meu corpo, imagino.

Por não entender-me fatiado,
busco-me no sentido lato.
Busco-me forma irrestrita,
mesmo sabendo que é finita
minha vida inserida ao casulo.

Observo-me, mãos apoiadas.
Procuro entender-me fora
de minhas manias calaceadas,
E confesso, sei o quanto torna-se complexo,
no que escrevo clarejar
pra outros olhos, o nexo.
Eu me entendo...
sei de minhas necessidades.
Meus pensamentos soltos,
talvez não sejam tão manifestos
para os outros.
Mas continuo me observando sentado.
De pé, com as mãos apoiadas,
e minha velha cadeira por perto...

josemir(aolongo...)

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