O escritor marginal tem por ofício a canalha original comendo merda com um sorriso
sendo torto caminha direito caminha arcado mas altivo seu coração sem preço sem siso
a literatura é o seu caixão que carregas às costas como última morada
é o palacete por isso tão pesado é sua paixão sua amante adorada.
O escritor marginal não se prostitui as letras são símbolos de sua religião
não se vende a fé no espírito livre que escraviza a razão.
Vida Longa aos ideais dos escritores marginais antes que todos morram de fome !
Wilson Roberto Nogueira
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