terça-feira, 2 de julho de 2013

Salvem os escritores marginais



 O escritor marginal tem por ofício a canalha original  comendo merda com um sorriso 
sendo torto caminha direito caminha arcado mas altivo seu coração sem preço sem siso
a literatura é o seu caixão que carregas às costas como última morada
é o palacete por isso tão pesado é sua paixão sua amante adorada.
O escritor marginal não se prostitui  as letras são símbolos de sua religião
não se vende a fé no espírito livre que escraviza a razão.

Vida Longa aos ideais dos escritores marginais antes que todos morram de fome !

Wilson Roberto Nogueira

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