sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Como somos


Infecundo nó, ou será fecundo, nas entranhas,
Da terra fascinante, presa a nós?
Corrente medula e somos sós,
Milhões de sóis pequenos esfriando.
A praia que farol longínquo
De asas arenosas, erguidas.
Verdes, são os olhos, que busco,
Nesse mar de asas arenosas.
A praia que lua transposta
Fonte de surpresas inacessíveis.
Águas ,crateras inexistentes, dos risos,
Na distância, de suspiros intransponíveis.
A praia que verso carrasco.
Areias emigram, assim quero
O mar , que deposite, os secretos
Mistérios, nos olhos que trago.
(1987)

Julio Urrutiaga Almada do Livro Instantâneo Enlace

Nenhum comentário: